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sexta-feira, 28 de junho de 2013

      Os aracnídeos são uma classe do filo dos artrópodes que inclui, dentre outros, aranhas, carrapatos, ácaros, opiliões e escorpiões. Os aracnídeos são classificados em: araneídeos (aranhas), escorpionídeos (escorpiões) e acarinos (ácaros e carrapatos).

      Respiração

    A respiração dos aracnídeos é feita por filotraquéias ou pulmões foliáceos. Os pulmões foliáceos ocorrem aos pares e ocupam posição ventral no abdome. As filotraquéias estão em contato com o ambiente por uma abertura na região abdominal. Possuem várias lâminas que estão superpostas e bastante vascularizadas. O ar entra pela abertura e passa pelas lâminas onde ocorrem as trocas gasosas.
O sistema traqueal é parecido com o dos insetos, porém parece ser mais evoluído nos aracnídeos.      


      Inoculadores de veneno

  • Escorpião - através do aguilhão;
  • Aranha - através das quelíceras;
  • Pseudo-escorpião - através dos pedipalpos;
     Observação: A grande maioria das aranhas não apresenta importância médica, sendo que no Brasil são apenas três que oferecem perigo, a aranha-marrom, a armadeira e a viúva-negra.

     Circulação

     
      A circulação é aberta. O coração está localizado na parte anterior do abdome, é segmentado, com um par de óstios para cada segmento. Em alguns ácaros, por não possuírem segmentação, o coração é ausente.

                           
              

      Foi descoberto mais duas espécies de aracnídeos

                                                                             

                     Nova espécie 'Rowlandius ubajara' descoberta no Ceará (Foto: Santos et al/Plos One)

   Um grupo de pesquisadores brasileiros descobriu duas novas espécies de aracnídeos escavadores no Nordeste. Os animais, da ordem Schizomida, são parentes de escorpiões, aranhas e carrapatos, e foram encontrados no Ceará e no Rio Grande do Norte.
    A primeira espécie, encontrada no Parque Nacional Ubajara, no Ceará, recebeu o nome de Rowlandius ubajara. Os animais vivem em regiões de cavernas de uma área remanescente de mata atlântica em plena caatinga.
       Já a outra espécie foi descoberta em uma região de caatinga no Rio Grande do Norte e recebeu o nome de Rowlandius potiguar.
       Em entrevista à agência EFE, o biólogo especialista em aracnídeos Adalberto José dos Santos, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e um dos responsáveis pelo trabalho, disse que esses aracnídeos se alimentam de sementes depositadas nas cavernas e de outros pequenos insetos que são atraídos pelas fezes de morcegos e capturados com um par especial de patas.
    "Embora as espécies sejam de cavernas, há evidências de que uma das duas pode ser encontrada fora desses ambientes, e poucos indícios que estejam exclusivamente adaptadas à vida na escuridão", afirmou o biólogo.
     As duas novas espécies descobertas no Nordeste também têm o que os pesquisadores chamam de "olho falso", comum entre outros animais do grupo. Isso significa que possuem uma membrana no lugar dos olhos, e acredita-se que os indivíduos se orientem não pela visão, que provavelmente é ruim, mas por outros sensores.
        "As novas espécies foram descritas a partir de características microscópicas de seus genitais, que os diferencia de outros animais do mesmo gênero", explicou Santos.

        

      Corpo

      A maioria dos aracnídeos é terrestre. O corpo desses animais divide-se em cefalotórax e abdome. Eles possuem quatro pares de pernas, não possuem antenas, e têm um par de quelíceras, que agarram presas e as manipulam durante a alimentação.
          Os olhos são simples: as aranhas geralmente têm oito olhos. Os sexos são separados e o desenvolvimento é direto.
                                                                                                

          Alimentação

        Os aracinídeos não tem mandíbulas. Em vez de mastigar  e engolir a presa, eles a cortam em pedaços, com as quelíceras; em seguida jogam enzimas digestivas sobre os pedaços e sugam o material parcialmente digerido para dentro do tubo digestório, onde a digestão termina.
           Algumas aranhas tecem teias, que funcionam como armadilhas nas quais as presas ficam emaranhadas.


          Cuidado com estes aracnídeos!

           A aranha-armadeira  é assim chamada porque, ao se sentir em perigo, apóia-se nas pernas traseiras e ergue as pernas dianteiras "armando" o ataque. Mede cerca de oito centímetros e tem cor cinza ou marrom.
           Às vezes ela procura o interior das casas. Em geral, sua picada produz apenas dor no local, mas também pode causar problemas cardíacos, principalmente em crianças e idosos. Por isso a pessoa picada precisa ser tratada com soro antiaracnídico e outros medicamentos.
                                   

             A picada da viúva-negra é perigosa: pode provocar, além de dor local, dor no abdome e, em alguns casos, alterações no batimento cardíaco e na pressão do sangue. Pode ser necessário acompanhamento médico e aplicações de soro, principalmente em crianças, idosos, gestantes e pessoas com problemas cardíacos. 
                                         

          As picadas da aranha marrom podem causar febre, anemia e até mau funcionamento dos rins. Pode ser necessário aplicar soro e efetuar tratamento médico adequado.
                                           

        A picada da aranha-de-jardim, ou tarântula, costuma provocar apenas dor no local. Geralmente não é necessário tratamento.
                                      

escorpião amarelo é o mais perigoso. Sua picada pode ocasionar problemas cardíacos e respiratórios e até levar à morte. Exige tratamento com o soro antiescorpiônico e outros medicamentos.
                                                                                                                Fonte:Wikipédia, Info Escola e g1.globo

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